Ontem, como eu disse em uma postagem sobre o sociólogo Zigmunt Baumam, que morreu com 91 anos, sendo assim tinha a lucidez incrível até o fim.
Ele deixou legado, pois em seus livros nos mostra como somos inseguros, inconstantes e sem futuro.
Li faz algum tempo um livro que me prendeu até o fim, sobre o amor, ele mostra as fraquezas e as inseguranças e medos do envolvimento afetivo, o título é sugestivo, "Amor Liquido", estamos em uma época em que tudo é assim, descartável, "liquido"!
Tem uma parte que me deu o que pensar, é sobre a morte e o amor, ambos acontecimentos acontecem uma vez só em nossas vidas, mas ele fala do amor verdadeiro, aquele em que nos doamos e nos dedicamos ao bem estar do ser amado.
Ele diz: " o amor e a morte se parecem, não se pode aprender a amar, tal qual não se pode aprender a morrer.
Chegando o momento o amor e a morte atacarão, mas não se tem a mínima ideia de quando isso acontecerá, quando acontecer vai pegar vocês, desprevenidos".
Não sei se a morte o pegou desprevenido, ele morreu ontem, estava com 91 anos, acredito que ele estava já preparado, pois quando o tempo passa menos tempo temos e nessa idade é de se esperar bem menos tempo ainda!
Eu não temo a morte, quando penso nela só fico imaginando do que morrerei, tenho uma saúde perfeita, faço exames de rotina anualmente e até meu médico me dá parabéns!
Vamos indo, cada qual com sua vida, eu com a minha que é gratificante sempre!
Ivone